quinta-feira, 26 de abril de 2018

Lista de filmes afro brasileiros


ORFEU NEGRO (1959)

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No Carnaval Orfeu (Breno Mello), condutor de bonde e sambista que morra no morro, se apaixona por Eurídice (Marpessa Dawn), uma jovem do interior que vem para o Rio de Janeiro fugindo de um estranho fantasiado de Morte (Ademar da Silva). Mas o amor de Orfeu por Eurídice irá despertar o ciúme de sua ex-noiva, Mira (Lourdes de Oliveira).

BARRAVENTO (1962)

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Numa aldeia de pescadores de xaréu, cujos antepassados vieram da África como escravos, permanecem antigos cultos místicos ligados ao candomblé. A chegada de Firmino, antigo morador que se mudou para Salvador fugindo da pobreza, altera o panorama pacato do local, polarizando tensões. Firmino tem uma atração por Cota, mas não consegue esquecer Naína que, por sua vez, gosta de Aruã. Firmino encomenda um despacho contra Aruã, que não é atingido, ao contrário da aldeia que vê a rede arrebentada, impedindo o trabalho da pesca. Firmino incita os pescadores à revolta contra o dono da rede, chegando a destruí-la.

O AMULETO DE OGUM (1974)

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Na Baixada Fluminense, Ney, um nordestino de corpo fechado, adere à quadrilha de Severiano. Mas, convencido pela amante deste, Eneida, Ney declara guerra ao antigo chefe, filiando-se a um bando de pivetes. Em seguida se utiliza dos costumes do candomblé para fechar seu corpo. Em Palmeira, o garoto Gabriel perde o pai e o irmão assassinados. Em uma cerimônia de candomblé tem seu corpo fechado. Dez anos mais tarde, Gabriel chega ao sul para encontrar-se com doutor Severiano, que lhe acolhe por indicação de uma importante figura de Palmeira. O rapaz realiza alguns crimes ao lado de Chico, homem de confiança de Severiano e encarregado de ensinar o novato. Uma falha de Gabriel em um dos trabalhos provoca briga entre ele e Chico. Na briga o rapaz leva alguns tiros e nada lhe acontece. Com o episódio, sua fama de ter o corpo fechado se acentua chamando a atenção de Severiano que lhe delega um trabalho especial. 

QUILOMBO (1984) 

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Em meados do século 17, escravos fugidos das plantações canavieiras do Nordeste organizam uma república livre, o Quilombo dos Palmares. A utopia durou mais de um século, até que os colonizadores europeus unissem suas forças para erradicá-la a ferro e fogo.


CHICO REI (1985)

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Em meados do século XVIII era intenso o tráfico de negros da África para o Brasil Colonial. Arrancados de suas tribos, eram amontoados em navios negreiros e mantidos aqui como mão de obra escrava. Entre eles estava Chico Rei. A lenda conta que este negro passou por inúmeros sofrimentos e que, aqui chegando, teve sempre em mente libertar seu povo das correntes da escravidão. Em Vila Rica (atual Ouro Preto) onde trabalhava, Chico Rei descobriu uma grande reserva de ouro que o permitiu comprar a carta de alforria e, tempos depois, a própria mina do Senhor endividado tornando-se o primeiro negro proprietário. Com o ouro da mina, os negros compraram sua liberdade e construíram no alto da cidade, uma igreja para a Padroeira, Santa Efigênia.

MADAME SATÃ (2002)

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Rio de Janeiro, 1932. No bairro da Lapa vive encarcerado na prisão João Francisco (Lázaro Ramos), artista transformista que sonha em se tornar um grande astro dos palcos. Após deixar o cárcere, João passa a viver com Laurita (Marcélia Cartaxo), prostituta e sua “esposa”; Firmina, a filha de Laurita; Tabu (Flávio Bauraqui), seu cúmplice; Renatinho (Felippe Marques), sem amante e também traidor; e ainda Amador (Emiliano Queiroz), dono do bar Danúbio Azul. É neste ambiente que João Francisco irá se transformar no mito Madame Satã, nome retirado do filme Madam Satan (1932), dirigido por Cecil B. deMille, que João Francisco viu e adorou.

MARÉ, NOSSA HISTÓRIA DE AMOR (2007)

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O filme “Maré, Nossa História de Amor” conta a história de Analídia (Cristina Lago), filha de um chefe do tráfico de drogas preso, que briga pelo poder com o irmão de Jonatha (Vinícius D’Black), na favela da Maré. Separados pelo ‘apartheid’ entre as facções rivais, eles encontram no grupo de dança da comunidade, dirigido por Fernanda (Marisa Orth), um refúgio para o amor, a arte, o sonho e a possibilidade de uma vida longe do crime. Jonatha é MC da comunidade e seu sonho é gravar um CD. Dividido entre os irmãos mais velhos _ Paulo (Flávio Bauraqui), idealista, trabalhador e amante do samba e Dudu (Babu Santana), irmão adotado, chefe de uma das facções que comandam o tráfico na favela, ele vive o dilema de aceitar ou não a ajuda deste último, que promete financiar sua carreira com o dinheiro das drogas.

LADRÕES DE CINEMA (1977)

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Durante o carnaval, no Rio de Janeiro, uma equipe de cineastas norte-americanos tem seu material de filmagem roubado pelo bloco de índios que eles documentavam. Os ladrões, favelados do morro do Pavãozinho, resolvem eles mesmos fazer um filme tendo por tema a Inconfidência Mineira. Toda a população do morro adere à ideia com o mesmo espírito e a alegria da preparação de uma escola de samba, com exceção de Silvério, que preferia vender o equipamento e dividir o dinheiro.

UMA ONDA NO AR (2002)

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Jorge, Brau, Roque e Zequiel são quatro jovens amigos que vivem em uma favela de Belo Horizonte e sonham em criar uma rádio que seja a voz do local onde vivem. Eles conseguem transformar seu sonho em realidade ao criar a Rádio Favela, que logo conquista os moradores locais por dar voz aos excluídos, mesmo operando na ilegalidade. O sucesso da rádio comunitária repercute fora da favela, trazendo também inimigos para o grupo, que acaba enfrentando a repressão policial para a extinção da rádio.

FILHAS DO VENTO (2004)

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Numa pequena cidade em Minas Gerais as irmãs Maria “Cida” Aparecida (Taís Araújo) e Maria “Ju” da Ajuda (Thalma de Freitas) têm objetivos bem distintos. A primeira quer se tornar uma famosa atriz e para isto é imperativo que deixe o lugarejo, já a segunda só pensa em namorar. Vivem com Zé das Bicicletas (Mílton Gonçalves), o pai delas, que foi abandonado pela mulher e é muito rigoroso com o comportamento das filhas. Quando ele acusa injustamente Cida de estar se envolvendo com Marquinhos (Rocco Pitanga), o namorado de Ju, ela fica tão magoada que deixa a cidade e vai para o Rio de Janeiro na esperança de ser atriz, e consegue. A vida de cada irmã seguiu seu curso e elas ficam sem se falar por mais de 4 décadas. Com a morte de Zé das Bicicletas, Cida retorna para a sua cidade natal para o enterro do pai. O encontro dela com Ju será inevitável, mas elas têm muita mágoa uma da outra e talvez seja difícil resolver 40 anos em alguns dias.

BRANCO SAI, PRETO FICA (2015)

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O filme cria suas imagens e sons a partir de uma história trágica: dois homens negros, moradores da maior periferia de Brasília, ficam marcados para sempre graças a uma ação criminosa de uma polícia racista e territorialista da Capital Federal. Essa polícia invade um baile black. Tiros, correria e a consumação da tragédia: um homem fica para sempre na cadeira de rodas, o outro perde a perna após um cavalo da polícia montada cair sobre ele. Mas esses homens não se sentem confortados em contar a história de maneira direta e jornalística. Eles querem fabular, querem outras possibilidades de narrar o passado, abrindo para um presente cheio de aventuras e ressignificações, propondo um futuro.

CINCO VEZES FAVELA (1962)

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1- “Um favelado” (Marcos Farias): Um favelado, desempregado e sem dinheiro, arquiteta um plano para ganhar dinheiro, mas é descoberto e preso pela polícia. 2 - “Zé da cachorra” (Miguel Borges): Um latifundiário quer de volta suas terras, onde está instalada uma favela. Um favelado luta contra a passividade de uma comissão de moradores, que estão aceitando a situação desfavorável que lhes foi imposta. 3 - “Escola de Samba Alegria de Viver” (Carlos Diegues): Um favelado, presidente do grêmio recreativo, divide-se entre lutar pela sua categoria ou aceitar as imposições comerciais do carnaval. 4 - “Couro de gato” (Joaquim Pedro de Andrade): Moradores favelados caçam gatos a fim de usar seu couro para fabricar tamborins, que serão usados no carnaval. 5 - “Pedreira de São Diogo” (Leon Hirszman): No Rio de Janeiro, sobre uma pedreira há uma favela. Ao perceberem o risco de desabamento dos barracos, em consequência das explosões de dinamite, os operários incitam os moradores a iniciar movimento de resistência para impedir um acidente fatal.

Ver tb no youtube: 5X FAVELA - AGORA POR NÓS MESMOS

Em janeiro de 2009, 603 jovens moradores de favelas se juntaram e inscreveram para participar das oficinas técnicas promovidas pelos produtores. Deles, 229 participaram de oficinas, para que eles pudessem participar das oficinas foi gasto cerca de R$ 45 mil em vales transporte e outros R$ 50 mil em vales refeições. Dos alunos que cursaram as oficinas, 84 foram escolhidos para integrar a equipe técnica do filme. A seleção ocorreu tendo por base o aproveitamento e currículo. Os episódios foram realizados com o apoio da CUFA, na Cidade de Deus; do Nós do Morro, no Vidigal; do Observatório de Favelas, no Complexo da Maré; do AfroReggae, em Parada de Lucas; e o Cidadela/Cinemaneiro, em várias comunidades ao longo da Linha Amarela; Luciano Vidigal dirigiu o episódio "Concerto para Violino", os temas de cada episódio foram escolhidos pelos próprios alunos de cada oficina de roteiro, sendo desenvolvidos coletivamente por toda equipe.

BESOURO (2009)

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A escravidão foi abolida. Mas o preconceito fez com que os negros fossem tratados como escravos para ganhar um pouco de dinheiro para sobreviver. A palavra capoeirista assombrava homens e mulheres, mas o velho escravo Tio Alípio nutria grande admiração pelo filho de João Grosso e Maria Haifa. Era o menino Manoel Henrique que, desde cedo aprendeu, com o Mestre Alípio, os segredos da Capoeira na Rua do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro da Purificação, sendo batizado com Besouro Mangangá por causa da sua flexibilidade e facilidade de desaparecer quando a hora era para tal. Mestre Alípio foi jurado de morte por ensinar capoeira. Mas Besouro tinha a responsabilidade de protegê-lo.

SABOTAGE: MAESTRO DO CANÃO (2015)

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Falando de dentro do Canão, a ilha de pobreza encravada entre bairros de classe média de São Paulo onde cresceu, o rapper Sabotage abre sua mente neste documentário inédito, soltando o verbo espontâneo, sincero e profundo. Discute a infância, o ócio, a rua, a desigualdade, o descaso, a solidariedade, o passado e o futuro, como uma antena que capta e emite realidade em todas as direções. Depoimentos de diversos músicos e pessoas ligadas a ele, demonstram a importância desse artista que misturou estilos e se tornou uma lenda após sua morte.

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